VW INVESTIRÁ R$ 110 MILHÕES PARA PRODUZIR CAMINHÃO ELÉTRICO NO BRASIL
Semana passada eu discutia o assunto com minha equipe e diretoria de uma usina sucroalcooleira, nossa cliente.
A produção do etanol, festejada e incentivada pelo Governo Federal à época do Pró Álcool, vive agora um constante declínio.
Já as usinas que ampliaram seu mix na produção de aguardente e destilado alcoólico, por exemplo (excluo aqui o açúcar por suas especificidades técnica-mercadológica) garantirão sua permanência no mercado e consequente evolução.
É nítido que, ao mesmo tempo que a demanda por etanol está caindo, o mercado de bebidas destiladas cresce à cada dia.
Suprir essa necessidade é a solução para o setor. E ainda bem que a cana-de-açúcar possibilita isso já que, com a mesma planta fabril e processo produtivo muito similar, obtém-se etanol, cachaça e destilado alcoólico.
Não faço aqui apologia à subsídios federais, apadrinhamento do Estado ao setor e muito menos desprezo à questão ambiental (óbvio que o motor elétrico em substituição ao motor à combustão é o melhor para o planeta).
O ponto central é a necessidade de migração de nicho de mercado que as destilarias precisam fazer, caso contrário iremos nos deparar com mais e mais usinas fantasmas, falidas, gigantes de sucata, responsáveis por um enorme número de desempregados, verdadeiro caos social.
Olírica Cunha
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